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"Nasci pela Ingazeiras/ Criado no ôco do mundo./ Meus sonhos descendo ladeiras,/ Varando cancelas,/Abrindo porteiras./ Sem ter o espanto da morte/ Nem do ronco do trovão,/ O sul, a sorte, a estrada me seduz./ É ouro, é pó, é ouro em pó que reluz/ É ouro em pó, é ouro em pó./ É ouro em pó que reluz:/ O sul, a sorte, a estrada me seduz"

- Ednardo



segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

clandestino

sou, antes, um vulcão verde
de onde pulam sentimentos
em flor.

verde, se são para ti,
flor, se sossegam na boca.
sorriso.

deita o ouvido em meu peito
e ouve.
ouve, pois é para ti
que, dia após dia, bate
clandestino o coração.

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