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"Nasci pela Ingazeiras/ Criado no ôco do mundo./ Meus sonhos descendo ladeiras,/ Varando cancelas,/Abrindo porteiras./ Sem ter o espanto da morte/ Nem do ronco do trovão,/ O sul, a sorte, a estrada me seduz./ É ouro, é pó, é ouro em pó que reluz/ É ouro em pó, é ouro em pó./ É ouro em pó que reluz:/ O sul, a sorte, a estrada me seduz"

- Ednardo



segunda-feira, 31 de maio de 2010

maio

maio caindo dentro de junho
feito água que cai no copo e
derrama um dia.

o que sobra de maio
não é o dia, todavia:
é esse nome sem nome
transbordando.

o corpo absorve,
e maio corre em cor
quebrando vasos e cantando
dentro de mim –
onde termina e onde começo?

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