a primeira vez para ela
foi em um celular,
a luz do aparelho era azul,
mas daquele dia em diante
era o verde.
cairá o quarto na lembrança, o chão: eu.
e foi no chão de um quarto
a segunda que escrevi,
era um lápis no borrão.
eu lembro, catavento.
cama, cama-vento: ela.
hoje correm as páginas e entrelinhas
e sabem o mundo
em qualquer palmo de terra
onde haja vida –
independente dela, de mim,
e, principalmente,
de nós dois.
vou
carregando a minha aldeia
cantando em carrocerias
andando em ruas antigas.
tudo isso para descobrir
rindo
que caminho e caminhei sempre sobre seus olhos,
Terra tão verde.
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