para o Yan
o ponto fundamental
é não confundir
completamente
matéria de poesia com
poesia da matéria –
sim, o é.
qual a matéria,
pergunto,
de uma caixa de fósforos,
uma mesa de bar,
um violão,
um malandro a cantar?
qual a matéria,
pergunto,
do Sérgio Alves marcando
no castelão entupido,
da cachaça na mão,
da alegria por ter ido?
a única matéria que me interessa
é a porção de desmatéria
que subverte a matéria primeira
para florescer algo novo,
poesia.
Amigo,
ResponderExcluirsou muito bobo para esas coisas de dedicatória... acho que não fui feito pra isso: sou de falar coisas do dia-a-dia e a esse falatório ousei dizer que era poesia; como um ato de traduzir uma parte na outra parte... será arte?
obrigado pelo querer da presença poética ao lado de temas tão bacanas: futebol, cachaça, samba... a poesia do fundo do nosso quintal!