Eu sempre fui menos rua,
mas eu nunca mais viela:
(Procuro o peso do vento
em quilos de liberdade,
com fôrmas que vem do dia
e cores que cem da vida.
E para pesar palavras
Só sei que é preciso pôr
cada semente na boca
e esperar que venha flor.
Fui buscar a poesia
num pântano sei lá onde.
Puxá-la pelas orelhas
Quando de mim se esconde)
Porque eu nunca mais vi ela,
sempre estive mais pra rua.
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