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"Nasci pela Ingazeiras/ Criado no ôco do mundo./ Meus sonhos descendo ladeiras,/ Varando cancelas,/Abrindo porteiras./ Sem ter o espanto da morte/ Nem do ronco do trovão,/ O sul, a sorte, a estrada me seduz./ É ouro, é pó, é ouro em pó que reluz/ É ouro em pó, é ouro em pó./ É ouro em pó que reluz:/ O sul, a sorte, a estrada me seduz"

- Ednardo



terça-feira, 16 de abril de 2013

e a porra toda


a um hoje tão ontem

informo aos senhores,
incautos doutores
da moral e cívica,
doutores do ITA,
do IME, da UTI,
OSPB,
gente da tevê,
os que comentam jornais
e a porra toda:

vão se foder

e o mais

é o cais
onde aportam palavras
concretas armadas,
pêssegos e tontos
marinheiros, flibusteiros
tiranossauros, genuínos
felicianos e outros tantos
dinossauros calvos,
tardos, mas sim falhos

parvos otários de paletó
um nó na língua
pra morrer à míngua
num chiqueiro,
num beiço de bueiro,
num apê fuleiro
com vista prum rebanho
de coices, fiéis vibradores

isso de meter sempre o focinho
é de quem não libera o cofrinho,
não vive zen
não ama sem
ver o jardim do outro,
não tem braços
pra abraços de polvo

puto
um murro no muro,
um pulo do muro,
um beijo no muro

falir o escuro

Um comentário:

  1. Ei, rapaz, por que tanto silêncio? Tanta coisa acontecendo, cadê tuas palavras? Ivanildo.

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