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"Nasci pela Ingazeiras/ Criado no ôco do mundo./ Meus sonhos descendo ladeiras,/ Varando cancelas,/Abrindo porteiras./ Sem ter o espanto da morte/ Nem do ronco do trovão,/ O sul, a sorte, a estrada me seduz./ É ouro, é pó, é ouro em pó que reluz/ É ouro em pó, é ouro em pó./ É ouro em pó que reluz:/ O sul, a sorte, a estrada me seduz"

- Ednardo



domingo, 10 de outubro de 2010

pirraça

meu poema
é demônio que anda cuspindo
em igrejas,
ou menino que anda quebrando
vidraças.

meu poema
é fogo
e anda incendiando carros.

meu poema anda em versos
para dizer que
a igreja, as vidraças e os carros
são teus.

acho até que o poema
anda imitando
o poeta.

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