poema é máquina de fazer doido,
é relógio de distâncias:
quilômetros dentro de milímetros
um poema, o perfume de canela,
é uma fábrica de amanha-seres
e afronta o breu que o erige
não pode ser lago, não quer ser pedra:
lançar-se, fluir em ondas,
sob teus dedos
e caminhar sobre águas
que nem choveram
Hoje, aqui, só chuva. Lembrei disso ai... um presente poeta, espero que goste. Ivanildo.
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=8YVL4iF_-1Y